domingo, 2 de dezembro de 2007

Um começo?

O começo ou o recomeço? Até onde se pode interpretar um novo começo? Pois se a vida é contínua...então ela não se inicia novamente, nem se recicla...apenas se modifica e segue seu eterno rumo nas estradas do infinito universo. Certas situações marcantes são como estacas nesta estrada, pontos em que você pode demarcar evoluções e passagens que deixaram cicatrizes na alma, deixaram sentimentos impressos e lembranças enraizadas.

Momentos que custurados montam a malha da existência individual, que por si só se junta com outras...e formam uma rede de destinos que se cruzam em um emaranhado de possibilidades, de atitudes e ações que provocam reações e conseqências numa dança perpétua que nos seduz sem mesmo ser perceptível.

Um começo?

Não sei...talvez apenas uma estaca cravada no chão, no meio de muitas outras que ainda estão por vir.